A nova realidade que vivemos desde 2020 de alguma forma reabilitou os materiais plásticos em suas aplicações descartáveis, tornando-os aliados na execução das medidas de higiene recomendadas por autoridades sanitárias. Porém, todos os demais aspectos da vida seguem em frente, e eles também demandam materiais que atendam requisitos de fabricação de diferentes produtos, a preços razoáveis e com um bom balanço de propriedades.

 

Dentre os plásticos, o polipropileno vem se tornando um material ajustável a um universo cada vez maior de aplicações. Aditivado, modificado e melhor entendido, o PP é hoje um coringa em usos que se estendem desde os itens descartáveis até a manufatura aditiva ou as formulações expansíveis com as quais é possível produzir, por exemplo, peças muito mais leves para o setor automobilístico. Este, por sinal, vive hoje também um período de transição diante dos novos requisitos típicos da mobilidade elétrica.

 

Versátil, o PP tem sido alçado gradativamente à categoria de material de engenharia, e por isso é destaque em nossa nova edição, a partir da página 20, em um especial que trata das suas perspectivas de produção e consumo, além de fazer um apanhado do desenvolvimento tecnológico que está pavimentando o seu caminho para os próximos tempos.

 

Outro destaque nesta edição, na seção Matéria-prima, é o poliacetal, um material de engenharia que serve a diversas aplicações técnicas, inclusive as da área médica, e que tem suas características detalhadas para que os nossos leitores conheçam melhor os insumos com que trabalham.

 

Já a oferta de robôs no mercado brasileiro foi objeto da pesquisa publicada a partir da página 16. Esses equipamentos, consumidos predominantemente pelas empresas de injeção, também passaram a ter um importante papel para garantir a continuidade das operações nos atuais tempos em que, mais do que nunca, a fragilidade humana ficou exposta. 

 

Hellen Souza (hellen.souza@arandaeditora.com.br)



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